Reino Unido deve começar a vacinar contra covid nos próximos dias; será o 1º país do Ocidente
- 29/11/2020
Governo do país afirmou que a distribuição da vacina desenvolvida pela Pfizer deve começar horas após a sua liberação, as primeiras injeções podem ocorrer já no dia 7 de dezembro
O Reino Unido está prestes a se tornar o primeiro país ocidental a aprovar uma vacina para a covid-19 e iniciar a imunização. De acordo com o jornal Financial Times, o imunizante desenvolvido pela empresa de biotecnologia alemã BioNTech em parceria com a farmacêutica Pfizer deve receber a aprovação da agência regulatória do país nos próximos dias. O governo britânico afirmou que a distribuição da vacina deve começar horas após a sua liberação e as primeiras injeções podem ocorrer já no dia 7 de dezembro pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. Na sexta-feira (27), o governo britânico escreveu ao regulador, pedindo que revisse a vacina AstraZeneca-Oxford.
A Rússia aprovou a sua vacina contra o coronavírus em agosto, mas isso não foi baseado em dados de testes em grande escala. No iníco do mês, um representante do Ministério da Saúde do país que a vacina Sputnik V, como é chamado o imunizante russo, tem 90% de eficácia.
A BioNTech e a Pfizer enviaram no início deste mês dados do estudo de fase 3 em grande escala, que envolveu mais de 43.000 pessoas, ao US Food and Drug Administration (FDA), a agência que regula medicamentos e alimentos nos Estados Unidos. Uma aprovação emergencial dos EUA pode ocorrer entre 8 e 10 de dezembro, com os embarques em todo o país a partir de 24 horas após o anúncio, de acordo com relatos da mídia americana. Em discurso às Forças Armadas no feriado de Ação de Graças, o presidente americano Donaldo Trump também afirmou que aplicação da vacina em grupos prioritários será iniciada em até duas semanas. Mas não deu detalhes.
No Brasil, a farmacêutica Pfizer informou na ultima quarta-feira, 25, que deu início ao processo de submissão para registro da sua vacina contra a covid-19 junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Apesar de o registro ter sido iniciado junto à Anvisa, ainda não está claro quando o Brasil poderia ter acesso à vacina.
Fonte: Estadão
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