Suspeito de matar segurança em bar e atingir criança começou tiroteio por não querer pagar conta, diz polícia
15/10/2024
Felype Barbosa da Silva foi preso em Valparaíso de Goiás, na noite desta segunda-feira (14). Homem suspeito de começar tiroteio em bar no DF
Felype Barbosa da Silva, suspeito de matar um segurança e atingir uma criança de 10 anos na cabeça, iniciou a confusão porque queria sair do bar sem pagar a conta. A informação foi confirmada, nesta terça-feira (15), pelo delegado chefe adjunto da 29ª Delegacia de Polícia Sérgio Bautzer.
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O tiroteio aconteceu em um bar no Riacho Fundo II, no Distrito Federal, na noite deste domingo (13). Além da criança, que continua internada na UTI do Hospital de Base, outras quatro pessoas ficaram feridas — entre elas, a mãe do menino, atingida no pescoço.
Ainda segundo o delegado adjunto, vários tiros foram disparados contra o segurança. Jorny Thiago Abreu Adorno, de 23 anos, morreu ainda no local. Bautzer afirma que ele tinha acabado de assumir o turno de outro funcionário que fazia a segurança da saída do bar.
Jorny Thiago Abreu Adorno morreu baleado em tiroteio em bar no DF
Reprodução
O suspeito de cometer o crime, um empresário de 27 anos, foi preso em um hotel em Valparaíso de Goiás, nesta segunda-feira (14). Segundo o delegado Sérgio Bautzer, um amigo do homem também foi preso por ter levado um carro para que o suspeito fugisse. O amigo foi liberado em seguida.
Ele ainda não prestou depoimento já que a Lei de Abuso de Autoridade impede que o suspeito preso em virtude de ordem judicial seja interrogado durante a noite. O suspeito deve ainda passar por audiência de custódia.
Um funcionário suspeito de facilitar a entrada do suspeito no bar foi preso ainda no domingo. Em depoimento, ele negou ter ajudado o homem e disse que o conhecia apenas de vista.
Veja como ocorreu o crime, segundo a Polícia Civil:
Segurança morre e criança é atingida na cabeça durante tiroteio em bar
o suspeito chegou ao bar no Riacho Fundo II por volta das 21h, com uma mulher e o primo dela;
no momento em que deveria passar por revista, o homem chamou outro funcionário que — pelas imagens obtidas pela polícia — lhe deu um abraço, entregou a pulseira de consumação e o deixou entrar;
enquanto esteve no bar, o suspeito circulou livremente pelo local — indo, inclusive, no lugar onde é feito os drinks, segundo a polícia;
quando deixou o bar, o segurança chamou atenção do suspeito porque a comanda não foi paga, momento em que os disparos começaram;
o segurança foi atingido por diversos disparos e morreu ainda no local;
outros clientes foram atingidos pelos tiros: quatro mulheres e uma criança de 10 anos;
o suspeito descartou a arma no Riacho Fundo II, fugiu para o Recanto das Emas e, em seguida, para Valparaíso de Goiás;
ele foi localizado pela Polícia Militar do DF e pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO).
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